HOSPITAL I - Fui visitar, há alguns dias, um doente ao Hospital S. João
de Deus (atual CHMA) e fiquei mal impressionado, desde logo com o átrio
de entrada do 2.0 piso da Enfermaria de Cirurgia. Havia cadeiras para
as pessoas se sentarem e conversarem sem invadir os quartos, mas as
cadeiras, forradas a napa, estavam rasgadas e com a esponja à mostra.
A vontade de sentar era pouca. Só quem precisasse muito.
HOSPITAL II - Mas o pior, segundo soube, é que o estado destas
cadeiras é apenas uma imagem dos problemas da falta de manutenção do
Hospital.
Desde pequenos buracos no chão de enfermaria até suportes de soro
com rodas que não deslizam, passando ainda por medidores de tensão
arterial deteriorados e espaços no serviço de urgências sem
funcionamento adequado do ar condicionado, existe de tudo um pouco. Não
pode ser! Gerir um hospital não é nada fácil (e com escassez de dinheiro
muito menos), mas problemas destes precisam urgentemente de ser
resolvidos.
HOSPITAL III - Mas não é apenas sobre os aspetos maus que nos
devemos focar. Temos razões para ter orgulho no Hospital, pois tem
potencialidades que não devem ser descuradas. Temos o dever de lutar por
mais estacionamento à sua volta e para esse efeito não podemos abrir
mão do campo que fica a norte da Rua Vasco de Carvalho (parte velha da
Rua Norton de Matos) e temos de prever o alargamento das suas
instalações, pois tem espaço suficiente para esse efeito. Precisamos de
um Grande Hospital e isso depende também muito dos famalicenses. Há so
anos houve visão. Não haverá hoje?
PLACAS DE TOPONÍMIA - A caminhada
pelo centro da cidade, no passado sábado, dia 15 de junho de 2019,
iniciativa da Nova Acrópole, fez-se com uma boa participação e, a nosso
ver, com muito interesse. Não temos espaço, nem tempo, para fazer a
descrição, ainda que muito houvesse para dizer.
Basta referir um assunto lateral, mas a merecer atenção que é a
falta de placas toponímicas. Não se concebe que faltem placas em lugares
principais de muitas praças e ruas da nossa cidade. Prestem atenção e
verifiquem com os vossos olhos! É necessário colocar placas bem visíveis
no princípio e no fim das ruas e avenidas e também nas praças (mais do
que uma). E sempre que houver cruzamentos é preciso também colocá-las,
com setas de direção. As freguesias do perímetro urbano e a câmara
municipal têm aqui muito que fazer, conforme estabelece a lei.
(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública de 19-6-2019)
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