PEDREIRAS – Quem conduz na EN n.º 14 em direcção a Braga e chega ao alto de Santiago da Cruz, se olhar para o lado direito vê cada vez maior a cratera que a pedreira de Santa Marinha da Portela crava na paisagem, desfigurando-a. Aquilo está autorizado para ser assim mesmo? Ou não há fiscalização? Importa saber com detalhe o que se está a passar e saber também se há outras pedreiras no nosso concelho legais ou não e o seu estado. Sem perda de tempo.
O MAIOR ORÇAMENTO DE SEMPRE – A
imprensa local deu largo destaque há duas semanas ao facto de o nosso município
ter para gerir, em 2025, um orçamento de 219 milhões de euros, o maior de
sempre. Seria natural que os famalicenses soubessem com detalhe de onde vem e
para onde vai esse dinheiro. Os jornais locais seriam o local adequado para
obter esse conhecimento. O mais certo é que fiquemos com ideias vagas sobre as
receitas e as despesas previstas para 2025. Prestaria um bom serviço aos
famalicenses alguém que se desse a esse trabalho, informando com a maior
objectividade possível a proveniência e o destino desses milhões. Teremos essa
sorte? Que há pessoas, famalicenses ou não, capazes de tal fazer não temos
dúvidas, que algum ou alguma o faça é outra coisa. Vou tentar encontrar.
REQUALIFICAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO
HOSPITAL – Pela imprensa ficamos a saber
que o PSD local defende a requalificação
e ampliação do Hospital de Famalicão. Sofia Fernandes, vereadora e líder
concelhia do PSD lembrou que existe um projecto de expansão e de reorganização
de serviços que está previsto no Plano Director do Hospital de Famalicão.
Confesso que desconhecia esse plano e certamente ele está disponível na página
oficial respectiva. Tenciono consultá-la e dar conta desse plano. Acresce que
para o PSD local “a defesa da requalificação e ampliação da unidade hospitalar
de Famalicão é, no curto e médio prazo, a solução mais realista e mais
exequível para consolidar o nível de especialização e diferenciação já
existente, potenciando-se também, por essa via, o reforço de especialidades
complementares”. Acompanho esta posição, pois a não ser que me convençam com
fortes argumentos, a criação de um novo Hospital
em Famalicão a curto e médio prazo não é viável. Importa agarrar na
requalificação e ampliação e traçar metas de execução temporalmente
definidas e realistas. De que se está à
espera? Que seja o Governo o primeiro a
interessar-se por este assunto? Podemos esperar sentados, pois o primeiro não
será.
OUTRO CEMITÉRIO SOLAR – Não
bastava o cemitério solar de Outiz-Vilarinho, também denominado de Gemunde
(Gemunde era uma antiga freguesia que foi anexada à de Outiz)! Vai ser construído pela mesma empresa
(BNZ – quem é quem nesta organização?) uma outra central do mesmo tipo agora em
Ribeirão. Informa o semanário digital “Notícias de Famalicão” (9-12-24), com fotografia do aviso de comunicação prévia
(que é na prática uma espécie de licenciamento) que está pronta a arrancar em
Ribeirão a Central Fotovoltaica do Ameal com uma área de 32,2 hectares o que equivale
“à soma das áreas do Parque da Devesa e do Parque de Sinçães”. Vale a pena ler
a notícia completa, pois não só aquela vila vai ser contemplada com outro
cemitério, ainda que mais pequeno (são só 10 hectares…) como se fica a saber o
comportamento da nossa Câmara perante esta ocupação do território concelhio.
MENINO JESUS – Sim! Acredito no
Menino Jesus, não no das prendas, mas do que nasceu pobre nas terras
martirizadas da Palestina e nos veio anunciar a Boa Nova que o Sermão da Montanha tão bem ilustra. É
esse o Natal que importa viver!
(JF-19-12-24)