A PONTE “NOVA” DO RIO AVE – Nasceu “velha” a ponte nova que liga o concelho de Famalicão ao município da Trofa, evitando a tormentosa travessia do centro desta cidade (“Catulo”), utilizando a única e antiga ponte de meados do século XX da EN n.º 14. Como é possível construir ( e inaugurar com pompa e circunstância!) uma ponte tão estreita, servida de um e outro lado por uma via igualmente estreita? Os municípios de Famalicão e da Trofa não souberam agir como deviam em devido tempo. Ou agiram – sem êxito - e ninguém soube?
PAULO SILVA E O RIO PELHE – o Jornal de Notícias do passado domingo,
dia 27 de julho de 2025, titulava, na
página 16, ao cimo, do lado esquerdo:
“Rio Pelhe poluído por problema no saneamento” e em subtítulo: “Água colorida e
com cheiro a esgoto esta semana, em Famalicão”. Uma foto a cores ilustrava a notícia com a legenda “ Água do Rio Pelhe poluída no parque
da Devesa. Câmara justifica com “obstrução” numa rua”. No entanto, lendo toda a
notícia verifica-se que o problema parece ser mais sério. Paulo Silva, um frequentador assíduo do
Parque da Devesa, refere que, por vezes,
“o curso de água sofre descargas poluentes cuja origem desconhece,
fazendo com que a água surja avermelhada
ou esbranquiçada”. Paulo Silva lamenta que o rio, ora esteja limpo, ora esteja
poluído e informa que vai sempre reportando estas situações à Câmara e à GNR.
Paulo Silva, que não conheço,
mostra ser um cidadão activo que faz o que deve ser feito. Um exemplo a
seguir. Como exemplo do que deve ser uma notícia, é o texto da responsabilidade
da jornalista Alexandra Lopes.
INCÊNDIOS I– Andava contente,
porque apesar do calor, o fumo dos incêndios não chegava à cidade. Chegou
agora, nesta segunda-feira. Entretanto, o incêndio de Ponte da Barca ocupa as
televisões. É o costume. Nesta 3ª feira, os incêndios alargaram a outros pontos
do país como Arouca e Penamacor. E
sempre o mesmo problema: a biomassa acumulada ao longo dos anos e a política
errada de gastar largos milhões de euros no combate a incêndios, em vez de
gastar boa parte desses milhões em limpar as florestas e matas.
INCÊNDIOS II – O nosso concelho
não escapou aos incêndios rurais e também foi atingido em vários lados,
nomeadamente no lado nascente. Fradelos também não escapou.
PROVAS DADAS – Alguém, próximo, me dizia há algum tempo, que era uma pena que,
em Famalicão, dada a pobreza dos candidatos concorrentes, nomeadamente à
presidência da câmara, não tivesse aparecido alguém com provas dadas, mesmo não
sendo de Famalicão. Há bons exemplos de “paraquedistas” bons presidentes de
câmara. Veja-se, por exemplo Ribau Esteves que foi de Ílhavo para Aveiro com sucesso. Famalicão tem, é certo, pessoas (mulheres e homens) que poderiam ser
excelentes candidatas à câmara. Os partidos locais não souberam trazê-las para
o governo do município.
HELENA FREITAS I – Entretanto,
ontem à noite (dia 28.7.25) ficámos a saber que a ilustre famalicense Helena
Freitas, natural de Mogege, bióloga, professora catedrática da Universidade de
Coimbra e diretora do Parque de Serralves é a cabeça de lista do Partido
Socialista à nossa Assembleia Municipal. Boa notícia! Não é só o PS que está de
parabéns, são todos os famalicenses que desejam pessoas de valor a dar o seu contributo para o bom governo do nosso município, independentemente da lista pela
qual concorrem . Quem lê o Jornal de Famalicão ficou a saber melhor quem é
Helena Freitas ( JF – “Famalicenses” – 8 de Maio de 2025).
HELENA FREITAS II - Não basta ser cabeça de lista. Importa
agora que escolha para a acompanhar
pessoas que enriqueçam o nosso parlamento local que é a assembleia municipal.
Pessoas de diversas áreas de conhecimento e competentes. Fazem muita falta.
GRITO! – É impossível escrever estas coisas e não pensar, ao
mesmo tempo, quanto sofrem crianças e adultos na Palestina e na Ucrânia por
causa de guerras conduzidas por governos desumanos. E pessoas de todas as
idades sofrem igualmente por causa de guerras e outros males em tantas partes
do mundo. Não podemos fazer muito por elas, mas silenciar é que não. Gritar
contra a guerra, contra todas as guerras e contra governos criminosos, é o
mínimo que está ao nosso alcance.
(JF-31-7-25)