quinta-feira, 12 de junho de 2025

Dia de Portugal, Festas Antoninas e Não Só


10 DE JUNHO – Dia de Portugal. A escritora  Lídia Jorge fez hoje de manhã, em Lagos, uma intervenção que merece ser lida e assimilada. Retiro uma passagem apenas, por brevidade: “Por alguma razão, os cidadãos hoje regrediram à subtil designação de seguidores e os seus ídolos são fantasmas".

DE QUE LADO ESTAMOS ? – Nós, seres humanos, somos capazes do melhor e do pior. O Dia de Portugal deve ter servido para reflectir também sobre isso. De que lado estamos?

FAMALICENSES DE OUTROS TEMPOS I – Lembro-me de um dia, era eu muito novo ainda, ter acordado com uma forte dor no pescoço (torcicolo). Uma tia minha levou-me a casa de uma senhora (família de Paulo Moreira?) que morava na Avenida Narciso Ferreira do lado direito no sentido de Guimarães que com uma pomada e um movimento de mãos no pescoço, rapidamente me resolveu o problema. Anos mais tarde, andava eu, a estudar em Coimbra na Faculdade de Direito e um colega de Medicina, já adiantado no Curso, teve a mesma dor. A verdade é que andou dias a sofrer sem que lhe resolvessem o problema nos Hospitais da Universidade. Como  me lembrei  então da Senhora que me curou e lhe disse a ele como era fácil  a cura com uma ida a Famalicão.

OUTROS FAMALICENSES – É um dever lembrar famalicenses de origem humilde, mas que se distinguiram pelo bem que fizeram. Estou a lembrar-me neste momento de dois. O Senhor José Valinhas, enfermeiro, com atendimento na esquina da Rua Conselheiro Santos Viegas com a Rua São João de Deus e do também enfermeiro Manuel Alves de Sá ( natural do Louro)  com estabelecimento onde hoje é a sede da Caixa de Crédito Agrícola. Merecem também referência em momento oportuno.

CAPELA DE SANTO ANTÓNIO ANTIGA – Na Capela de Santo António está ao dispor de quem a visita um “folheto”, bem concebido, sobre a história da Capela de Santo António. Quem o ler com atenção verifica como se pode empobrecer uma vila (hoje cidade). Basta comparar a gravura da Capela actual com a gravura da Capela que estava situada no antigo Campo da Feira, construída em 1775 e que foi demolida em 1924. Que diferença, para pior, com a mudança!

JORNAL DE FAMALICÃO E ANTONINAS – O Jornal de Famalicão  fez o que nenhum outro fez. Tendo recebido apenas uma página inteira de publicidade das Festas Antoninas fê-la rodear do programa das Festas, no que gastou três páginas igualmente inteiras que nada custaram à Câmara Municipal. É bonito, não é?  Bem se pode dizer neste caso  - e com propriedade -   que “desamor” com amor se paga… Amor, por Famalicão, claro!

ELEIÇÕES - É minha opinião que Famalicão merecia uma lista independente forte para a candidatura aos órgãos do município. As listas que se anunciam  nos maiores partidos não estão, a meu ver, à altura do que merece o nosso concelho. É, repito, a minha opinião.

SUGESTÕES  DE CAMPANHA – Será que os partidos que se apresentarão a eleições este ano vão meter no seu programa a requalificação da nossa Estação Ferroviária ? Precisa de um grande parque de estacionamento coberto, de ligações directas desse parte à Estação, de elevadores e de bons acessos. Quem tem visão para lutar por isso? Tentarei dar regularmente outras sugestões para os programas dos partidos.

IRIS – Tal como sucedeu com a demolição da velha Capela de Santo António acima referida, o centro da cidade ficou mais pobre quando a Iris deixou de ser um Restaurante de grande qualidade para passar a ser um mero espaço de exposição de automóveis que poderia ter lugar em qualquer outra parte. Dificilmente, uma exposição vulgar de automóveis pode enriquecer o centro de uma cidade.
(JF-12-6-25)

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