10 DE JUNHO – Dia de Portugal. A escritora Lídia Jorge fez hoje de manhã, em Lagos, uma
intervenção que merece ser lida e assimilada. Retiro uma passagem apenas, por
brevidade: “Por alguma razão, os cidadãos hoje regrediram à subtil designação
de seguidores e os seus ídolos são fantasmas".
DE QUE LADO ESTAMOS ? – Nós, seres humanos, somos capazes do
melhor e do pior. O Dia de Portugal deve ter servido para reflectir também
sobre isso. De que lado estamos?
FAMALICENSES DE OUTROS TEMPOS I – Lembro-me de um dia, era
eu muito novo ainda, ter acordado com uma forte dor no pescoço (torcicolo). Uma
tia minha levou-me a casa de uma senhora (família de Paulo Moreira?) que morava
na Avenida Narciso Ferreira do lado direito no sentido de Guimarães que com uma
pomada e um movimento de mãos no pescoço, rapidamente me resolveu o problema.
Anos mais tarde, andava eu, a estudar em Coimbra na Faculdade de Direito e um
colega de Medicina, já adiantado no Curso, teve a mesma dor. A verdade é que
andou dias a sofrer sem que lhe resolvessem o problema nos Hospitais da
Universidade. Como me lembrei então da Senhora que me curou e lhe disse a
ele como era fácil a cura com uma ida a
Famalicão.
OUTROS FAMALICENSES – É um dever lembrar famalicenses de
origem humilde, mas que se distinguiram pelo bem que fizeram. Estou a
lembrar-me neste momento de dois. O Senhor José Valinhas, enfermeiro, com
atendimento na esquina da Rua Conselheiro Santos Viegas com a Rua São João de
Deus e do também enfermeiro Manuel Alves de Sá ( natural do Louro) com estabelecimento onde hoje é a sede da
Caixa de Crédito Agrícola. Merecem também referência em momento oportuno.
CAPELA DE SANTO ANTÓNIO ANTIGA – Na Capela de Santo António
está ao dispor de quem a visita um “folheto”, bem concebido, sobre a história
da Capela de Santo António. Quem o ler com atenção verifica como se pode
empobrecer uma vila (hoje cidade). Basta comparar a gravura da Capela actual
com a gravura da Capela que estava situada no antigo Campo da Feira, construída
em 1775 e que foi demolida em 1924. Que diferença, para pior, com a mudança!
JORNAL DE FAMALICÃO E ANTONINAS – O Jornal de Famalicão fez o que nenhum outro fez. Tendo recebido
apenas uma página inteira de publicidade das Festas Antoninas fê-la rodear do
programa das Festas, no que gastou três páginas igualmente inteiras que nada
custaram à Câmara Municipal. É bonito, não é? Bem se pode dizer neste caso - e com propriedade - que “desamor” com amor se paga… Amor, por
Famalicão, claro!
ELEIÇÕES - É minha opinião que Famalicão merecia uma lista
independente forte para a candidatura aos órgãos do município. As listas que se
anunciam nos maiores partidos não estão,
a meu ver, à altura do que merece o nosso concelho. É, repito, a minha opinião.
SUGESTÕES DE CAMPANHA
– Será que os partidos que se apresentarão a eleições este ano vão meter no seu
programa a requalificação da nossa Estação Ferroviária ? Precisa de um grande
parque de estacionamento coberto, de ligações directas desse parte à Estação,
de elevadores e de bons acessos. Quem tem visão para lutar por isso? Tentarei
dar regularmente outras sugestões para os programas dos partidos.
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