terça-feira, 28 de abril de 2009

25 de Abril

Costumo estar presente, desde o início, nas cerimónias oficiais do 25 de Abril de 1974 nos Paços do Concelho. Não me preocupa o número de pessoas que aparecem. Não costumam ser muitas, mas são as suficientes para encher o Salão Nobre e ainda transbordar para fora dele. 
Outras pessoas têm este mesmo hábito de respeitar o 25 de Abril e entre elas permita-se-me que destaque o Monsenhor Joaquim Fernandes. Nunca exerceu funções políticas, sempre procurou bom entendimento com todas as câmaras (sem deixar de fazer as críticas que entende dever fazer) e não falha no convite que recebe para estar presente nas comemorações oficiais do 25 de Abril. 
Tenho muito pena, entretanto, que o nosso capitão de Abril José Luís Bacelar Ferreira tenha deixado de ser um convidado, com lugar especial, nestas cerimónias. 
As razões que determinaram esse afastamento não honram nem o PSD que tomou essa iniciativa por meras razões político-partidárias, nem o PS e demais partidos que tal consentiram. Esta discriminação tem ainda mais significado num ano que se homenagearam os presidentes da Câmara depois de 25 de Abril. 
Uma palavra sempre para a Banda de Música que oferece um dos momento mais bonitos das cerimónias. 
Se tivesse poder para tal, fazia um contrato com as bandas de música do concelho para regularmente actuarem e passearem pelas ruas da cidade para as pessoas poderem ver “a banda passar” . 


in Povo Famalicense