quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Os meios de comunicação social locais e a Covid 19

 Li isto no FAMATV de ontem, dia 21 de setembro de 2020:

“O concelho de Famalicão registou na última semana (de 14 a 20 de setembro, 56 novos casos de infeção por Covid 19, segundo o boletim desta segunda-feira da Direção Geral da Saúde (DGS)."

Esta informação é importante, mas insuficiente.

Saber que no nosso concelho numa semana houve 56 novos infectados (para além dos que já existiam e que são centenas, embora não saiba quantos) é uma informação que obriga a ter cuidados, pois não estamos livres de se espalhar ainda mais.

Mas falta informação. O nosso concelho tem mais de 200 km2 e mais de 120.000 habitantes e 49 freguesias (se deixarmos de lado as uniões). Ora, ficamos sem saber em que freguesias há mais casos e muito menos as razões deles.

Não se trata de uma curiosidade mórbida, trata-se de ter informação para saber como agir melhor. Os cuidados devem ser redobrados nos sítios onde ocorrem mais casos.

Compreendo que não esteja disponível essa informação  por a DGS não a dar, mas é dever dos meios de comunicação social procurá-la  e é dever do município, particularmente da câmara  trabalhar para conseguir  essa informação. O mesmo se diga das juntas de freguesia.

E não temos uma autoridade sanitária a nível do concelho?  Se a temos, importa que saibamos quem é e que nos aconselhe devidamente, sem alarmismos.

Mesmo que os dados não sejam totalmente precisos, seguramente que é possível obter dados aproximados para servirem de orientação.

Repare-se que não se trata de saber o nome das pessoas ou das famílias. Trata-se de saber locais do concelho, muito particularmente freguesias, mais atingidos.

Importa também saber como está o nosso concelho em comparação com outros concelhos vizinhos e com o resto do país. E a evolução que tem ocorrido.

Todos devemos estar a lutar contra esta doença que tanto perturba as nossas vidas.

 

(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública de 24-09-2020) 

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Resolvam o Problema do Registo Civil!

Custa ver a organização e funcionamento da Conservatória do Registo Civil de Vila Nova de Famalicão a começar, desde logo, pelas instalações.

Não é que estejam num edifício mal situado ou sem dignidade.  A Conservatória ocupa uma parte dos Paços do Concelho que é um edifício nobre.

O problema é o resto. Internamente o espaço é pequeno para albergar os funcionários. Quanto ao público então,  é muito pior. Os cidadãos que precisam de ser atendidos, têm de vir para fora para debaixo de uma arcada, pois lá dentro não têm lugar.

E cá fora o espaço é muito desconfortável, constituindo aquilo que vulgarmente  se chama um vazadouro de ar,  perigoso para a saúde. Salvo alguns dias do ano é um sítio desabrigado, virado a norte, onde as pessoas passam frio e até chuva quando o vento é mais forte.

Aquilo não tem condições para funcionar com a dignidade que os cidadãos e os funcionários merecem.

A Conservatória já deveria ter saído dali para umas instalações adequadas há muitos anos.

Desde logo o prédio é (ou deve ser) do município e aquela é uma repartição do Estado.  Por isso o Ministério competente (Justiça) deve arranjar novas instalações.

Mas, se a Câmara Municipal não se mexe, se não reivindica aquele espaço e não ajuda a encontrar outro melhor age mal. É que embora a obrigação principal seja do Estado (dos diversos e sucessivos governos) quem sofre aquele mau funcionamento são  muitos famalicenses e por eles deve o município pôr-se em campo.

Custa a acreditar que não haja na cidade local amplo e adequado para que os funcionários possam trabalhar e os cidadãos poderem ser bem atendidos .

E trata-se de um serviço cada vez mais procurado.

Passem por lá e apreciem!

 

(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública de 03-09-2020)  

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Resolvam o Problema do Registo Civil!

Custa ver a organização e funcionamento  da Conservatória do Registo Civil de Vila Nova de Famalicão a começar, desde logo, pelas instalações.

Não é que  estejam estejam num edifício mal situado ou sem  dignidade.  A Conservatória ocupa uma parte dos Paços do Concelho que é um edifício nobre.

O problema é o resto. Internamente  o espaço é pequeno para  albergar os funcionários. Quanto ao público então,  é muito pior. Os cidadãos que precisam de ser atendidos, têm de vir para fora para debaixo de uma arcada, pois lá dentro não têm lugar.

E cá fora o espaço é muito desconfortável , constituindo  aquilo que vulgarmente  se chama um vazadouro de ar,  perigoso para a saúde. Salvo alguns dias do ano é um sítio desabrigado, virado a norte,  onde as pessoas passam frio e até chuva quando o vento  é mais forte.

Aquilo não tem condições para funcionar com a dignidade que os cidadãos e os funcionários merecem.

A Conservatória já deveria ter saído dali para umas instalações adequadas há muitos anos.

Desde logo o prédio   é (ou deve ser)  do município e aquela é uma repartição do Estado.  Por isso o Ministério competente (Justiça)  deve arranjar novas instalações.

Mas, se a Câmara Municipal  não se mexe, se não reivindica aquele espaço e não ajuda a encontrar  outro melhor age mal. É que embora a obrigação principal seja do Estado ( dos diversos e sucessivos  governos) quem sofre aquele mau funcionamento são  muitos famalicenses e por eles deve o município pôr-se em campo.

Custa a acreditar que não haja na cidade local amplo e adequado para que os funcionários possam trabalhar e os cidadãos poderem  ser  bem atendidos .

E trata-se de um serviço cada vez mais procurado.

Passem por lá e apreciem!