quarta-feira, 31 de agosto de 2022
Festas e outros assuntos
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
Diário Famalicense
quarta-feira, 17 de agosto de 2022
CHUVA E PERGUNTAS
CHUVA – O mais importante neste mês de Agosto de 2022 não são as diversões é a chuva. Precisamos dela como o melhor que este Agosto nos pode dar. Hoje, terça-feira, dia 16, o céu está nublado e choveu um pouco de noite. Muito pouco! Temos de nos preparar para anos de seca e devemos preparar-nos desde já. Há muitas coisas que se podem fazer. (Isto com todo o respeito por quem faz férias na 2ª quinzena do mês, bem sabendo que “chuva no Verão é como manteiga em …”).
FONTES – Não poderemos começar por uma política de recuperação de fontes e fontanários que têm estado abandonados? Dois exemplos entre largas dezenas de outros. A fonte dos Pelames na cidade junto ao Antigo Hospital, e a Fonte de Outiz à face da EN para a Póvoa de Varzim. Não se espera daqui água potável, mas água, a melhor água possível.
INVENTÁRIO DE FONTES – Há porventura um inventário das fontes e fontanários no nosso concelho? As freguesias conhecem-nos bem, seguramente. A câmara municipal deve saber também. Vamos perguntar.
CURSOS DE ÁGUA - E não haverá pequenos cursos de água e minas a precisar de atenção. Também aqui as freguesias tem um papel importante a desempenhar. Nós não podemos estar dependentes apenas da água que vem de longe do Cávado e do Ave.
PERGUNTAS – Perguntar é um direito e dever que temos como munícipes. Responder é um dever dos órgãos do município que lhes custa a cumprir. Continuo à espera de respostas que tenho feito.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL – Fiz em 26 de julho de 2022 à assembleia municipal, por telefone e email, um pedido de indicação dos emails dos grupos municipais ou, pelo menos, dos líderes dos grupos municipais da assembleia municipal. Ainda não obtive resposta, nem vou obter antes setembro, pois a assembleia está de férias durante todo o mês de agosto.
quarta-feira, 10 de agosto de 2022
Inquérito, Eleições no PS e Estádio
A OPOSIÇÃO DA CÂMARA – E se a câmara que deveria ser a primeira a exigir esse inquérito se opuser à sua realização? Se tal suceder, ficamos a saber que a maioria que nos governa na câmara e na assembleia municipal teme a verdade.
GESTOR DO CENTRO URBANO X – Ficamos a saber também na semana passada que entrou em funções no dia 3 de agosto de 2022 um “gestor do centro urbano” para “organizar, disciplinar, absolutamente tudo. Não só o trânsito, como a limpeza, a higienização, o policiamento, absolutamente tudo o que disser respeito ao centro urbano”. Não foi anunciado, como era obrigatório, o seu nome. Podemos chamar-lhe o Gestor X. Veremos o que vai fazer.
O GESTOR QUE NÃO TIVEMOS – Do que precisávamos e não tivemos era de um responsável nomeado pelo município que, desde o início, acompanhasse as obras do mercado e do antigo campo da feira, observando, prevenindo e fazendo reparos para que elas decorressem como estava programado e sem os defeitos que já apresenta.
ELEIÇÕES NO PS – Uma disputa eleitoral no PS de Famalicão não é de temer, mas de saudar. O que importa é que seja uma luta de ideias e não de pessoas (Eduardo Oliveira/Bruno Cunha). Importa também que seja uma luta democrática exemplar.
ELEIÇÕES EXEMPLARES – Mal será apenas se o derrotado nas eleições vier dizer que as eleições não foram limpas. O PS (como, aliás, o PSD) têm em Famalicão um historial triste neste domínio. E deseja-se principalmente que o PS não repita o triste exemplo de 2001 com um fractura interna cujos efeitos ainda hoje se sentem.
ESTÁDIO NOVO – Um estádio novo em Famalicão? Será que “está na mesa” para uma câmara que se apresentou a eleições em 2021 com um projecto ecológico para o município a construção de um novo estádio municipal? Não haverá outras largas dezenas de prioridades? Será mesmo que com um estádio, como o de Braga ou de Guimarães, o Famalicão deixa de “estagnar” e vai passar a ganhar campeonatos?
quarta-feira, 3 de agosto de 2022
Árvores e Estação da CP/REFER
ÁRVORES I – O mau trato das árvores está bem evidente na Rua Conselheiro Santos Viegas a menos de 100 metros dos Paços do Concelho. Não há quem cuide delas para embelezar a rua e melhorar o ambiente. Umas são raquíticas ou estão tortas, outras (poucas) frondosas, invadindo indevidamente prédios vizinhos e todas elas muito maltratadas. Se fosse só problema desta rua, do mal o menos.
ÁRVORES II - Há ultimamente a moda de plantar na cidade árvores esguias, “árvores-foguete”, com muito pouca copa. Não sei identificar essas árvores e já tentei através da câmara saber que árvores são e a razão da sua escolha. Elas estão a seguir às belas e frondosas tílias da Avenida Narciso Ferreira numa grande extensão ao longo da Avenida Brasil em direcção a Guimarães. Estão também na Rua Manuel Pinto de Sousa. Direi algo mais depois de obter informação.
ÁRVORES III - Esguias são também as poucas árvores plantadas no antigo Campo da Feira, agora convertido numa eira de granito. Estendem-se, nomeadamente, ao longo da antiga EN n.º 14 entre a Confeitaria Moderna e a Pichelaria Mouzinho. Também procurarei saber informação sobre elas. Neste momento, o engenheiro que sabe disso está de férias e só ele sabe…
ESTAÇÃO DA CP/REFER I – Os famalicenses já repararam que há, desde a Estação que era da CP e agora é da REFER, uma recta que percorre a Avenida 25 de Abril, arborizada com plátanos, a Avenida Narciso Ferreira, arborizada com tílias e depois a Avenida Brasil de que já falamos com aquelas estranhas árvores. Mas é da Estação que queremos falar, pois no livro que escrevemos sobre a nossa experiência na Assembleia Municipal de 2001 a 2005 muito prendeu a nossa atenção.
ESTAÇÃO DA CP/REFER II – Assistimos ao nascer da Estação Renovada e lutamos para que ela fosse bem diferente do que é, principalmente na zona envolvente. Ela foi renovada, tendo em vista o Campeonato Europeu de 2004, tendo a linha férrea sido duplicada entre Ermesinde e Braga. O que defendíamos era uma estação melhor com acesso por elevador ao nível superior e uma ligação por túnel ao parque de estacionamento automóvel que ainda lá existe meio abandonado.
ESTAÇÃO DA CP/REFER III – Mas não era só isso. Era particularmente o espaço exterior à Estação que nos preocupava. Na altura ainda não havia o prédio que está situado no cimo do lado direito da Avenida 25 de Abril (sentido ascendente) e havia a possibilidade de fazer ali um belo Largo da Estação. Existiam todas as condições para isso. Espaço não faltava e o presidente da câmara de então chegou a prometer um parque de estacionamento para 300 automóveis no lado esquerdo, onde está hoje o tal parque de estacionamento. Se tivesse havido visão de cidade nunca o prédio do lado direito teria sido construído e um bom arquitecto (ou arquitecta) saberia valorizar aquele Largo, hoje atrofiado e sem remédio.
(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública, de 03-08-2022)