OP - 30 ANOS - O número comemorativo dos 30 anos do OP merece ser guardado. Ainda não tive tempo de o ler como desejo e tenho particular interesse e curiosidade em acompanhar a cronologia de acontecimentos dos últimos 30 anos do município nele relatada, ver o trabalho do Dr. Artur Sá da Costa sobre as desventuras do ensino público em Famalicão e analisar o texto da arquitecta Francisca sobre o urbanismo das últimas décadas. E tem ainda mais que ler este número especial.
PRÉDIO INÚTIL – Na esquina da Rua Adriano Pinto Bastos com a Rua Narciso Ferreira, antiga estrada nacional para Guimarães, estando lá colocada uma placa que tem valor patrimonial e indica “Guimarães – 22” (Km), existe um edifício inútil, desde que um incêndio há alguns anos lhe tirou a vida. Lá funcionava o restaurante Sete Velhos e outros estabelecimentos e, agora, apenas chama a atenção uma decoração que não esconde a inutilidade. Para quando dar vida àquele edifício? O que se passa com ele? Os jornais não servem também para dar notícia disto?
PRÉDIO IMPONENTE – Bem junto do prédio inútil está o prédio do século XIX mais imponente e bonito da cidade. É o Museu Bernardino Machado na Rua Adriano. Pena é que continue ocupado uma parte dele por uma Seguradora que já deveria ter saído dali há muito tempo. Acresce o pouco cuidado e a má conservação que ele tem merecido com a recente queda de azulejos, sem uma intervenção reparadora à vista.
PRÉDIO DA VERGONHA – O prédio onde esteve instalado o Hotel Garantia envergonha todos os famalicenses. Ainda por cima estão a fazer-se junto dele obras de rua que não eram tão necessárias quanto a reabilitação daquele prédio. Dizem que vai entrar em obras. Mas nem sequer uma informação está lá exposta como manda a lei.
OBRAS – Gostaria que a nossa imprensa nos informasse sobre quando vão estar prontas as obras do centro da cidade ( e já agora da Rotunda 1.º de Maio). E ao mesmo tempo se está a haver derrapagem no prazo e nos custos. E, se pudessem, colocassem umas imagens de como vão ficar os locais das obras. Essas imagens devem estar em algum lado.
ÁRVORES – E quantas árvores vão ser plantadas na antiga Estrada Nacional n.º 14 entre a Confeitaria Moderna e a Pichelaria Mouzinho? Uma mísera dezena? E raquíticas? Que bom será estar enganado!
GUARDA-RIOS - Começa a falar-se em restaurar a figura dos guarda-rios. Também os defendo. Famalicão vai levar a sério a defesa dos seus cursos de água? O ambiente assim o exige e, pelo que sei, é essa a intenção. Mas não basta o nosso município. Este é um problema de âmbito mais vasto. É um claro problema supramunicipal.