domingo, 16 de junho de 2013

Eleições Locais 2013 e Não Só

Eleições a 29 de Setembro de 2013

Foram anunciadas para o dia 29 de Setembro as eleições locais de 2013.
Estamos a 103 dias do dia dos votos.
É muito pouco tempo para debater os problemas de um concelho que tem mais de 130.000 habitantes.
Procuraremos estar atentos.
Algumas perguntas:
Como estão a ser elaborados os programas de cada candidatura?
Haverá sedes de campanha? Seria do maior interesse que abrissem, pelo menos,  na sede do município.
Haverá condições para se fazerem debates públicos? O candidato do Bloco de Esquerda lamenta  com razão a pouca prática de debates entre nós.


49 Candidatos às Freguesias de Famalicão?

Alguém me chamou a atenção,  neste fim de semana,  para o facto de não ser possível apresentar 49 candidatos às freguesias de Vila Nova de Famalicão e na verdade não é.
Compreende-se a ideia mas na prática, no momento da apresentação das candidaturas haverá um cabeça de lista para cada uma das 34 freguesias que a reforma impôs ao nosso concelho.
Para a freguesia chamada União de Freguesias de Vila Nova de Famalicão e Calendário haverá apenas um cabeça de lista.

O Custo de um jornal

Se tivermos em conta as despesas mensais de um semanário de 16 páginas alcançaremos com gastos reduzidos ao mínimo  8.000 euros por  mês dos quais metade com a impressão. Ora como arranjar 8.000 euros por mês (cerca de 90.000 euros por ano)  para sustentar um jornal?
Com assinaturas seriam necessários 5.000 assinantes a pagar 20 euros (retirando-se 10% para cobranças). Ora bem sabemos que esse número de assinantes a pagar regularmente  não é alcançável  no nosso concelho. A solução alternativa é a publicidade.  Mas a publicidade efetivamente paga , principalmente em tempo de crise é muito, muito pouca. A mais significativa acaba por ser a publicidade camarária mas essa tem um contra. Ela aprecia o que se escreve e facilmente se dirige preferentemente para os jornais que sabem apreciar o trabalho da câmara. Alguém duvida?

O que resta, em regra? Jornais com dívidas que vivem com grandes dificuldades e que precisam de ajuda. Ajuda que também, em regra, não é desinteressada. Estamos a falar a nível local mas não é Belmiro de Azevedo que diz que o jornal Público lhe dá muito prejuízo e que pode cansar-se de o sustentar financeiramente?
No meio de tudo isto quem sai mais prejudicado ainda é o leitor que quer obter informação de qualidade.

 

 


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