sábado, 8 de outubro de 2016

O Voltas (Ida e Volta)

Julgo que pouca gente, mesmo em Famalicão, saberá o que é o Voltas. O Voltas é um moderno autocarro destinado a facilitar a mobilidade dos cidadãos dentro da cidade de Vila Nova de Famalicão. Começou a funcionar há pouco tempo (22 de setembro de 2016) e as pessoas ainda não se habituaram a ele, julgo. Também ainda não estou convencido do seu êxito.

 Gostaria muito que constituísse um sucesso, mas ele precisa para isso de ter uma boa e rápida ligação entre a Estação Ferroviária, o centro da cidade e a Estação Rodoviária e não estou certo que a tenha.

O trânsito em Famalicão nas horas de ponta é complicado, o Comboio não espera e duvido que o Voltas tenha isso em consideração. Sucede ainda que o regresso da estação para a cidade demora muito a chegar ao centro e isso também não ajuda nada. Acresce que utilizar o autocarro é gratuito para quem tem título rodoviário, mas custa um euro para quem não o tem, mesmo que tenha um título ferroviário. Se a atual IP, a anterior REFER e a CP não perceberem a importância que tem o Voltas, não se vai longe. Na informação que procurei na net sobre este novo transporte urbano não consegui saber duas coisas fundamentais: qual é o total do percurso do autocarro e quanto tempo demora a fazê-lo, em regra, quer nos períodos normais, quer nos períodos de ponta (princípio da manhã, fim da tarde e muitas vezes o do reinício das aulas ao princípio da tarde).

 A meu ver, havia uma solução mais barata que o Voltas, mas sobre ela só falarei se necessário for. Agora é tempo de apostar nesta iniciativa.

 PS 1 – Fico muito contente por saber que o meu concelho vai acolher generosamente centenas de refugiados. É um dever que temos, pois são o nosso próximo. Quando perdermos essa crença, está perdido o essencial da nossa Fé e mesmo da nossa Civilização.

PS 2 – Sempre pensei que a probabilidade de António Guterres ser eleito Secretário-Geral da ONU era praticamente nula. Era claro para mim que qualidades para tal não lhe faltava, mas convencer o Conselho de Segurança da ONU e ser eleito, quando tudo apontava para a escolha de uma mulher, era muito complicado. Enganei-me. Que bom!

 in Diário do Minho

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