domingo, 13 de dezembro de 2020

Covid 19: Lar São João de Deus

Soube ontem, dia 14 de dezembro de 2020, que há um surto de Covid 19 no Lar de São de Deus que dista 1km do centro da cidade.

A informação chegou-me através de um familiar, que tinha recebido telefonema de pessoa amiga a dizer que soube através do Cidade Hoje.

Efectivamente o “Cidade Hoje”  informava pelas 8,20h do dia 14 que o Correio da Manhã tinha dado a conhecer que, no dia 7 de dezembro,  fora detectado um surto no Lar São João de Deus acidentalmente, pois um utente deslocou-se ao Hospital e tendo-lhe sido feito texte à Covid 19 deu resultado positivo.

De seguida foram feitos testes naquele  Lar dos quais resultaram  positivos  55  utentes e 12  trabalhadores no total de 67.

Desta notícia pode concluir-se que a imprensa local até ao dia 14 não noticiou devidamente e assim  muitos famalicenses não souberam,  que estava em curso um surto naquele Lar.

Não pode ser! Os famalicenses deviam saber, na hora, a existência do surto até para se protegerem. E não era só a imprensa local, era a câmara municipal e a autoridade de saúde que tinham o dever de dar a conhecer o que se passava.

Nesse mesmo dia, um pouco mais tarde o Opinião Pública dava a conhecer, acrescentando informação,  que no outro lar da Santa Casa da Misericórdia de Famalicão, o Lar Jorge Reis estava livre da Covid 19.

Há ainda perguntas a fazer e que precisam de ser respondidas.

Nos lares de Famalicão não se fazem testes regulares, nomeadamente ao pessoal que entra e sai para  neles trabalhar?

Se fazem, com que regularidade e porquê essa regularidade e não outra? Se não fazem, qual a razão?

Mais! Para além desta informação , os meios de comunicação social estão a seguir a situação não só nestes lares, mas nos outros de Famalicão?

Muitos de nós não sabemos, por exemplo, quantos lares de idosos existem  no concelho de Vila Nova de  Famalicão  e qual a situação dos mesmos. Essa informação deveria estar acessível, desde logo na página oficial do município, mas não só. Os órgãos de comunicação locais poderiam também fornecê-la.

Informação, precisa-se! Não é para meter medo, mas para ajudar a retirar o nosso concelho da situação de “risco extremo”.

 

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