Soube ontem, dia 14 de dezembro de 2020, que há um surto de Covid 19 no Lar de São de Deus que dista 1km do centro da cidade.
A informação chegou-me através de um familiar, que tinha recebido telefonema de pessoa amiga a dizer que soube através do Cidade Hoje.
Efectivamente o “Cidade Hoje” informava pelas 8,20h do dia 14 que o Correio da Manhã tinha dado a conhecer que, no dia 7 de dezembro, fora detectado um surto no Lar São João de Deus acidentalmente, pois um utente deslocou-se ao Hospital e tendo-lhe sido feito texte à Covid 19 deu resultado positivo.
De seguida foram feitos testes naquele Lar dos quais resultaram positivos 55 utentes e 12 trabalhadores no total de 67.
Desta notícia pode concluir-se que a imprensa local até ao dia 14 não noticiou devidamente e assim muitos famalicenses não souberam, que estava em curso um surto naquele Lar.
Não pode ser! Os famalicenses deviam saber, na hora, a existência do surto até para se protegerem. E não era só a imprensa local, era a câmara municipal e a autoridade de saúde que tinham o dever de dar a conhecer o que se passava.
Nesse mesmo dia, um pouco mais tarde o Opinião Pública dava a conhecer, acrescentando informação, que no outro lar da Santa Casa da Misericórdia de Famalicão, o Lar Jorge Reis estava livre da Covid 19.
Há ainda perguntas a fazer e que precisam de ser respondidas.
Nos lares de Famalicão não se fazem testes regulares, nomeadamente ao pessoal que entra e sai para neles trabalhar?
Se fazem, com que regularidade e porquê essa regularidade e não outra? Se não fazem, qual a razão?
Mais! Para além desta informação , os meios de comunicação social estão a seguir a situação não só nestes lares, mas nos outros de Famalicão?
Muitos de nós não sabemos, por exemplo, quantos lares de idosos existem no concelho de Vila Nova de Famalicão e qual a situação dos mesmos. Essa informação deveria estar acessível, desde logo na página oficial do município, mas não só. Os órgãos de comunicação locais poderiam também fornecê-la.
Informação, precisa-se! Não é para meter medo, mas para ajudar a retirar o nosso concelho da situação de “risco extremo”.
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