quarta-feira, 20 de julho de 2022

Jornais, Urbanismo e Floresta

JORNAIS NAS FÉRIAS – É com tristeza que verificamos que, em Agosto de 2022, durante pelo três semanas não haverá provavelmente jornais locais publicados. Temos três semanários e todos vão entrar em férias ao mesmo tempo, segundo julgo saber. Nem sequer uma coordenação de modo a que em cada semana se publique pelo menos um jornal. Se assim for, a imprensa famalicense dará mau exemplo. As notícias não param em Agosto.

ATRAVESSAMENTO DA 9 DE JULHO – Já dissemos e repetimos. É preciso fazer uma discussão pública, desde já, para ver a melhor forma de fazer o atravessamento da Avenida 9 de Julho (saída para a Póvoa e Barcelos), ligando a parte noroeste da cidade ao centro, passando junto do Hospital. É preciso cuidar bem desse atravessamento para que o Hospital não seja ainda mais prejudicado em termos de circulação rápida e de estacionamento. Os responsáveis pela direcção do Hospital (CHMA) devem estar atentos e ter também uma palavra. É necessário encontrar a melhor solução possível e o debate público pode ajudar. A participação pública prevista na lei, mas apenas depois de tomada uma decisão pela Câmara Municipal é uma mera e praticamente inútil formalidade.

URBANIZAÇÃO JUNTO DO TRIBUNAL – Já era de esperar. A primeira coisa que se vai fazer e rápido na área envolvente do Tribunal Judicial (132.000 m.2) e que vai até muito perto da Rotunda de Santo António é o edifício do LIDL com 2420 m2 de superfície coberta. Para além da incompreensível troca dos edifícios, pois o Tribunal deveria ficar mais perto do centro da cidade e o LIDL (a ser necessário) deveria ficar onde está o Tribunal, não se dá prioridade ao que se devia que são as infraestruturas gerais, o alargamento da Av. Pinheiro Braga e muito especialmente o desenho do Parque Norte que prolongará o Parque verde de Sinçães. É este desenho e posterior execução que precisamos de conhecer para apreciar devidamente. Se o Parque Norte for uma faixa estreita, mal desenhada e mal ligada ao Parque vizinho, bem poderemos dizer que mais uma vez estreitos e mesquinhos interesses privados levaram a melhor sobre os interesses públicos no urbanismo da nossa cidade. A DST, empresa imobiliária de Braga, com nome bem conhecido, que está já a actuar em força naquele local, irá desmentir o que tememos?

FAMALICÃO – Porque não está o nosso município na primeira linha da defesa e valorização da floresta e assim do ambiente, como devia?

(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública, de 20-07-2022)

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