quarta-feira, 7 de abril de 2021

Obras na EN n.º 14 no Centro da Cidade

Espanta a quantidade de canos e  tubos que estão por baixo da antiga EN n.º 14 (hoje sem nome ou,  pelo menos,  sem  placa  a indicar) e que forma com o antigo Campo da Feira uma praça que tem o nome ( julgo) de Praça D. Maria II. A este propósito ficava bem colocar  uma placa bem visível próximo da Confeitaria Moderna ( e no outro extremo)  que indicasse não só o nome atual como a indicação expressa de ter sido a EN n.º 14 Porto-Braga. A falta de placa ali (e em muitas outras ruas da cidade)  revela desleixo.

                Esses canos e tubos colocados  longitudinalmente  e transversalmente são às dezenas e ficaram   à vista com as obras que ali estão em curso nestes meses do início do ano de 2021. O que gostaria de saber, mas não tenho tempo para tal, era  para que são tantos canos e tubos e se estão todos activos. Bem pedi a pessoa amiga para ilustrar este texto com uma fotografia, mas não foi possível. Haverá alguém que tenha uma? É que impressiona mesmo.

                (E certamente as outras ruas da cidade estão também assim.)

                Neste momento, a estrada já está coberta e as obras continuam em bom ritmo. Obras que a opinião pública liga às eleições locais que terão lugar na parte final deste mesmo  ano de 2021  e incluídas no projecto mais amplo que é o da Praça da Cidade, englobando  também a recuperação do  edifício do Mercado Municipal . Estamos a falar de oito milhões de euros, salvo erro.  Permita-se-me que diga que é  muito dinheiro que poderia ser gasto com mais proveito para os munícipes noutras coisas.

                PS – Devemos lutar para que o nosso concelho não destoe no panorama dos casos da Covid 19 no nosso país, neste tempo de progressivo desconfinamento e em que cada concelho conta. As autoridades locais políticas (municípios e de freguesia)  e de saúde devem estar atentas e atuar em boa colaboração. Não podemos facilitar. E nós cidadãos e cidadãs devemos dar exemplo de comportamento responsável. 

 
(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública, de 07-04-2021) 

 

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