quarta-feira, 30 de março de 2022

DIVERSOS

PLACAS TOPONÍMICAS – Impressiona a falta de cuidado das nossas freguesias, especialmente as urbanas, no que diz respeito à colocação de placas com o nome das suas ruas, praças e avenidas, tarefa que lhes cabe (artigo 14.º n.º al. dd) da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro). Elas deviam ser bem visíveis ao longe (e não minúsculas, como em regra são, quando existem) e colocadas no princípio e no fim das ruas, praças e avenidas. Também deviam existir nas rotundas e nos cruzamentos das ruas mais longas. Estejam os leitores atentos e verão como faltam, na cidade e não só, tão úteis placas.

PASSEIOS – Os passeios da nossa cidade, apesar de mal cuidados, são muito curiosos. Até ao empedramento e eliminação de passeios da Praça D. Maria II (melhor, das ruas adjacentes ao antigo Campo da feira) a calçada portuguesa cobria quase toda a cidade, mas nem toda, nem da mesma forma. Assim enquanto ainda há passeios com uma verdadeira calçada portuguesa com pedras de calcário branco e desenhos da mesma pedra pretos, ultimamente surgem apenas passeios de pedras brancas. Ver, por exemplo, a Rua Manuel Pinto de Sousa.

DISTRIBUIÇÃO DE ÁRVORES – O resumo diário do OP, de 2ª feira, dia 28, informava: “Os famalicenses responderam em massa a mais uma campanha de adoção de árvores promovida pelo Município de Famalicão, no âmbito do projeto “30 mil árvores até 2030”. A iniciativa decorreu no passado sábado, na Praça – Mercado Municipal, inserida nas comemorações do Dia Internacional da Floresta. Ao todo, os famalicenses levaram para casa cerca de de 1700 árvores e arbustos autóctones de 11 espécies diferentes: alecrim rasteiro, alecrim, amendoeira, cerejeira, macieira, marmeleiro, medronheiro, oliveira, pereira, tomilho e tomilho limão. Dois comentários: 1) Pude verificar esta procura: a fila de pessoas, no sábado à tarde, percorria todo o interior do Mercado, subia as escadas e dava a volta até à rua do Ferrador. 2) Será que os arbustos são árvores? Quantas árvores foram efectivamente distribuídas?

AMBIENTE – A autarquia famalicense viu aprovada uma candidatura, no valor de 1,2 milhões de euros, para a recuperação e valorização hidrográfica da Bacia do Ave, nomeadamente dos rios Ave, Pelhe, Guisande e do ribeiro de Beleco, em Ribeirão. A intervenção abrange uma extensão total de cerca de 20 quilómetros, atravessando zonas agrícolas/florestais e aglomerados urbanos, com incidência nas freguesias de Ribeirão, Fradelos, Lousado, UF de Vila Nova de Famalicão e Calendário, UF de Esmeriz e Cabeçudos e UF de Arnoso e Sezures. O projeto prevê a renaturalização de ribeiras em espaço urbano, sobretudo com a estabilização do seu leito; a estabilização das margens e a beneficiação de habitat para espécies ribeirinhas em domínio hídrico; a melhoria das condições de escoamento e desobstrução da rede hidrográfica; a mitigação dos efeitos das cheias; a reabilitação de infraestruturas degradadas, a contenção de espécies invasoras e o reforço dos sistemas de monitorização da qualidade da água. Boa notícia para acompanhar desde o início. Assim haja informação.

PAZ NA UCRÂNIA – A Paz é possível!

(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública, de 30-03-2022)

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