quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

A Fúria das Superfícies Comerciais no Centro da Cidade

INFORMAÇÃO - Precisamos de mais informação para compreender a verdadeira justificação da fúria (assim nos parece) da construção de superfícies comerciais no centro da cidade. Não bastavam as que já existem e a que está prevista para junto do Hospital (atrofiando-o). Agora, a fúria estendeu-se para o lado nascente da Avenida Pinheiro Braga e,  depois da rapidíssima construção e entrada em funcionamento  do LIDL, está a surgir também a toda a velocidade uma superfície comercial  (“retail park”?)  ocupando o espaço entre o Tribunal e o LIDL.

HABITAÇÃO - Foi para muita gente uma surpresa, pois esperava-se ali, naquele lugar bem nobre, a construção de habitações que  viessem  aumentar a  oferta na cidade. Não! Em vez disso, é uma  “construção monstro” que está a erguer-se a toda a pressa para albergar o supermercado Continente e lojas comerciais adjacentes, com largo espaço de estacionamento coberto e à superfície.

SERVIÇOS PÚBLICOS - Também havia quem defendesse, desde há muito, que aquele local estava bem indicado para uma larga praça de serviços públicos onde os famalicenses pudessem facilmente ir ao Tribunal, às Finanças, às  Conservatórias, aos Notários, à Loja do Cidadão e até  a alguns serviços camarários que andam e vão continuar a andar dispersos. Nem pensar! Fica o Tribunal isolado e já é muito bom.

SESSÃO PÚBLICA -  Está a preparar-se para breve, em local, data e hora a indicar, uma sessão pública para tentar esclarecer a razão de tais  decisões. Os famalicenses precisam de estar bem informados sobre o que se faz na sua cidade que todos queremos que se desenvolva bem e de forma harmónica. Seguramente a câmara e os promotores imobiliários darão as explicações a que temos direito, defendendo as suas ideias. Assim se praticará  a transparência e a democracia.

PARQUE NORTE – E será uma boa oportunidade para abordar a construção prevista do Parque Norte da Cidade situado a nascente junto do bairro de São Vicente.

JORNAIS - Entre Famalicão e Santo Tirso, dois municípios vizinhos,  há uma diferença que não deixa de ser curiosa e de merecer reflexão no que respeita aos jornais impressos. Entrei no maior quiosque de Santo Tirso (perto da Pastelaria Moura)  e encontrei três jornais locais à venda bem expostos: “Jornal de Santo Thirso”, “Entre Margens” e o “Jornal do Ave”. Estes jornais são quinzenais e pagos. Comprei o Jornal do Ave por me ter sido indicado  como dos mais vendidos. Em Famalicão temos impressos  apenas um jornal pago que é o “Jornal de Famalicão” e dois jornais gratuitos “O Povo Famalicense” e o “Opinião Pública”. São todos semanários. Mensalmente sai o “Cidade Hoje”, também gratuito.

JORNAL DO AVE - O “Jornal do Ave” (8.2.24)  que só abri em casa,   surpreendeu-me. Embora tendo sede em Santo Tirso, dedica bom espaço a Famalicão. Logo, a nobre  página 3  é toda publicidade colorida dada ao Carnaval de Famalicão. Nas páginas 4, 6, 11, 15 (página inteira) e 18 há notícias sobre Famalicão.  É difícil encontrar este jornal na cidade. Porquê?

(Jornal Opinião Pública de 15.2.24)

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