REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO – O tempo de que disponho é curto, mas
arranjei algum para contactar os serviços de urbanismo. Indicaram-me a 5ª
feira (16-5-2019), dia de saída deste jornal, para ser recebido e me
darem as informações que pretender sobre a “revitalização dos espaços
públicos da área central da cidade”. Não poderei, pois, dar notícias
dessa visita, antes do fim do período de discussão pública que é 17 de
maio, mas darei mesmo assim, na próxima semana.
É PORTUGUÊS? – Entretanto, perguntei a um responsável de um
estabelecimento da área que vai ser requalificada o que iria mudar
naquela zona.
Explicou-me o que sabia (tinha ido à sessão de apresentação)
disse-me que naquela zona a prioridade ia para os peões e para as
bicicletas e que os automóveis poderiam passar mas sem prioridade em
relação a pessoas e bicicletas (referia-se ao espaço junto do quiosque e
dos táxis). Perguntei também se nos 11 milhões de investimento iria
caber também a requalificação do mercado. Disse-me que não. Adiantei que
me parecia muito dinheiro para obras que nem sequer tinham construção,
salvo o quiosque e pouco mais. Disparou-me algo de que não estava à
espera: “O senhor é português?” Queria ele dizer se eu não sabia como
são os portugueses e acrescentou de imediato:” já sabe como funcionam as
coisas em Portugal.
Se esse dinheiro estivesse nas minhas mãos, o que eu faria!” PLACARD
– Perguntei à Câmara Municipal as condições de licenciamento dos
placards publicitários que estão na cidade a difundir publicidade e só
publicidade. Esperava que esses placards dessem também informação sobre
atividades culturais, desportivas e outras, mas, ao que parece, não
existe essa obrigação. Pagam 1.317 euros por ano à Câmara e depois fazem
a publicidade que entendem. É pena e não valoriza a cidade. Mas
procurarei dar informação mais detalhada.
RUA DIREITA – Andei a ver os tapetes do dia 12 de maio pelas ruas da
cidade. Tapetes bonitos feitos pelos moradores em várias ruas como,
por exemplo, a Rua Ana Plácido e a Rua Cupertino de Miranda e muita
gente a acompanhar a procissão. É grande a devoção à Senhora de Fátima.
Passei também pela Rua Direita e nela o que mais me impressionou foram
as pessoas nas casas. A Rua Direita ainda tem habitantes. Importa fazer
tudo para que aquela rua continue a ter vida e auxiliar a melhorar as
habitações.
É a rua mais antiga da cidade e deve manter as suas características,
mas para isso precisa de apoio. Desde logo, apoio municipal. O que se
poderia fazer com uma pequena parcela dos milhões que se vão gastar no
chão das Praças D. Maria II, Mouzinho de Albuquerque e à volta!
SINALIZAÇÃO – A sinalização das ruas e praças da cidade não é má. É
péssima! São poucas e pequenas as placas existentes. Observem, com
atenção.
(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública de 17-5-2019)
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