sexta-feira, 17 de maio de 2019

Diário Famalicense - Apontamentos (16-05-2019)

REVITALIZAÇÃO DO CENTRO URBANO – O tempo de que disponho é curto, mas arranjei algum para contactar os serviços de urbanismo. Indicaram-me a 5ª feira (16-5-2019), dia de saída deste jornal, para ser recebido e me darem as informações que pretender sobre a “revitalização dos espaços públicos da área central da cidade”. Não poderei, pois, dar notícias dessa visita, antes do fim do período de discussão pública que é 17 de maio, mas darei mesmo assim, na próxima semana.

É PORTUGUÊS? – Entretanto, perguntei a um responsável de um estabelecimento da área que vai ser requalificada o que iria mudar naquela zona.
Explicou-me o que sabia (tinha ido à sessão de apresentação) disse-me que naquela zona a prioridade ia para os peões e para as bicicletas e que os automóveis poderiam passar mas sem prioridade em relação a pessoas e bicicletas (referia-se ao espaço junto do quiosque e dos táxis). Perguntei também se nos 11 milhões de investimento iria caber também a requalificação do mercado. Disse-me que não. Adiantei que me parecia muito dinheiro para obras que nem sequer tinham construção, salvo o quiosque e pouco mais. Disparou-me algo de que não estava à espera: “O senhor é português?” Queria ele dizer se eu não sabia como são os portugueses e acrescentou de imediato:” já sabe como funcionam as coisas em Portugal.
Se esse dinheiro estivesse nas minhas mãos, o que eu faria!” PLACARD – Perguntei à Câmara Municipal as condições de licenciamento dos placards publicitários que estão na cidade a difundir publicidade e só publicidade. Esperava que esses placards dessem também informação sobre atividades culturais, desportivas e outras, mas, ao que parece, não existe essa obrigação. Pagam 1.317 euros por ano à Câmara e depois fazem a publicidade que entendem. É pena e não valoriza a cidade. Mas procurarei dar informação mais detalhada.

RUA DIREITA – Andei a ver os tapetes do dia 12 de maio pelas ruas da cidade. Tapetes bonitos feitos pelos moradores em várias ruas como, por exemplo, a Rua Ana Plácido e a Rua Cupertino de Miranda e muita gente a acompanhar a procissão. É grande a devoção à Senhora de Fátima. Passei também pela Rua Direita e nela o que mais me impressionou foram as pessoas nas casas. A Rua Direita ainda tem habitantes. Importa fazer tudo para que aquela rua continue a ter vida e auxiliar a melhorar as habitações.
É a rua mais antiga da cidade e deve manter as suas características, mas para isso precisa de apoio. Desde logo, apoio municipal. O que se poderia fazer com uma pequena parcela dos milhões que se vão gastar no chão das Praças D. Maria II, Mouzinho de Albuquerque e à volta! SINALIZAÇÃO – A sinalização das ruas e praças da cidade não é má. É péssima! São poucas e pequenas as placas existentes. Observem, com atenção.

(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública de 17-5-2019)

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