quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Saúde 2021

PERÍODO DIFÍCIL - Estamos a viver um período difícil no domínio da saúde a nível global e local. Não é só no nosso concelho. É no País, na Europa e no Mundo. Doentes Covid e não Covid. As palavras de ordem devem ser solidariedade e comportamentos adequados de todos nós. Se pouco podemos fazer a nível global algo de importante podemos fazer a nível local e os meios de comunicação social devem ter nisso também papel significativo

 CONCELHO - A nível concelhio, os actores mais importantes, em sede de Covid-19, devem ser os serviços do Ministério da Saúde (Governo) e a Câmara Municipal. Esta deve disponibilizar e cuidar de espaços adequados e com comodidade para a vacinação, por sua vez os serviços do Governo devem organizar e praticar devidamente o que é da sua competência. Os meios de comunicação social devem dar a informação mais completa possível. Todos devemos cooperar

CENTRO DE VACINAÇÃO DE SÃO COSME - A imprensa dá conta esta semana de que a Câmara Municipal vai melhorar as condições do Centro de Vacinação tendo em conta nomeadamente este período de inverno e de grande procura. Merece inteiro aplauso e deve acompanhar diariamente o bom andamento dos trabalhos.

ACES – Os Centros de Saúde com o seu pessoal, nomeadamente enfermeiros, médicos, pessoal dirigente e não dirigente são chamados a mais um esforço para defender a população e atenuar esta crise. O momento virá em que todos teremos de reflectir sobre a compensação que merecem. Importa fazer uma grande reforma que não pode ser feita à pressa e muito menos neste momento.

HOSPITAL - O nosso hospital é chamado também a um enorme esforço, porque não há só doentes Covid e os outros merecem igualmente tratamento apropriado o que não é fácil. É nestes momentos que damos valor a um hospital devidamente apetrechado e suficientemente amplo para atender as necessidades da população.

POPULAÇÃO – O nosso concelho é um dos vinte maiores do país com os seus 133.000 habitantes. Um concelho assim precisa de um hospital que tenha as condições necessárias para atender os munícipes. Não deve ficar inteiramente dependente de hospitais de outros concelhos. Em Famalicão houve essa visão nos anos cinquenta do século passado e em 1964 foi inaugurado o hospital atual. Importa ter presente o trabalho da Mesa da Misericórdia de então presidida por Amadeu Mesquita. É preciso hoje ter de novo essa larga visão.

MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL LOCAIS – Os nossos jornais e rádios devem dar informação continuada e completa do momento que estamos a viver. É preciso distinguir o que é essencial do que é secundário. E o mais essencial é lutar pela boa saúde dos famalicenses num tempo fora do comum e em que todos somos precisos.

(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública, de 8 de dezembro de 2021)

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