Que se passa com o PS de Famalicão?
Devo dizer , para começar, que mais do que o PS de
Famalicão me interessa o município de Famalicão e a boa solução dos seus
problemas. No entanto, o PS tem
desempenhado, ao longo destes quase quarenta anos de democracia, um papel muito importante no nosso concelho e daí que a ele me dirija para fazer uma
pergunta: Que se passa com o PS de Famalicão?
É preciso dizer,
porque é de justiça, que o PS de
Famalicão tem entre os seus membros ( e deixo de lado, para simplificar, os simpatizantes) gente de muita qualidade quer nas gerações
mais velhas, quer nas gerações novas. Poderia citar muitos nomes numas e noutras. Pessoas qualificadas, que gostam
de Famalicão, que não vivem da política mas a ela se dedicam com empenho e que
são respeitadas pela nossa comunidade. Não cito nomes apenas para não criar melindres.
Ora, o problema é que apesar desses nomes e apesar de ter
no concelho dezenas de milhar de eleitores o PS não atravessa um bom momento.
Longe disso!
Pode dizer-se que o PS não consegue somar o que tem de bom
nas diversas gerações para constituir uma equipa larga, unida e credível.
Parece que ao passar do individual para o colectivo o PS subtrai e divide em vez de somar.
Como é evidente o
que acabo de dizer é a minha opinião firme, admitindo que haja outras
diferentes. Mas é sobre a minha opinião
que quero ouvir o jovem socialista famalicense a quem dirijo esta carta. Não
revelo o seu nome, pois deixo isso à
consideração do próprio, até porque pode
entender não me responder e também porque esta carta poderia ser dirigida a
outros jovens socialistas famalicenses que igualmente prezo.
Mas se entender responder, ainda que mais pela nossa terra
do que por mim, diga-me e repito: Que se
passa com o PS de Famalicão? Porque não está
, neste momento, no terreno a
trabalhar em força e de uma forma bem visível a todos, apresentando de uma
forma elaborada e consistente uma alternativa de governo municipal melhor do
que a que temos?
O PS famalicense não está a dar luta. O PS, a meu ver, assim não vai longe. E quem mais perde é o nosso
concelho e isso é que é grave. E por isso o interpelo!
Cordiais saudações,
António Cândido de Oliveira
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