terça-feira, 7 de maio de 2013

Que Se Passa com Famalicão?

Devo dizer , para começar, que mais do que o PS de Famalicão me interessa Famalicão e a boa solução dos seus problemas. No entanto, o PS tem desempenhado, ao longo destes quase quarenta anos de democracia, um papel muito importante no nosso concelho e daí que a ele me dirija para fazer uma pergunta: Que se passa com o PS de Famalicão? É preciso dizer, porque é de justiça, que o PS de Famalicão tem entre os seus membros ( e deixo de lado para simplificar os simpatizantes) gente de muita qualidade quer nas gerações mais velhas, quer nas gerações novas. Poderia citar muitos nomes numas e noutras. Pessoas qualificadas, que gostam de Famalicão, que não vivem da política mas a ela se dedicam com muito empenho e que são respeitadas pela nossa comunidade. Apenas não cito nomes para não criar melindres. 
Ora, o problema é que apesar desses nomes e apesar de ter no concelho dezenas de milhar de eleitores o PS não atravessa um bom momento. Longe disso! Pode dizer-se que o PS não consegue somar o que tem de bom nas diversas gerações para constituir uma equipa larga, unida e credível. Parece que ao passar do individual para o colectivo o PS subtrai e divide em vez de somar.
Como é evidente o que acabo de dizer é a minha opinião firme, admitindo que haja outras diferentes. Mas é sobre a minha opinião que quero ouvir o jovem socialista famalicense a quem dirijo esta carta. Não revelo o seu nome, pois deixo isso à consideração do próprio, até porque pode entender não me responder e também porque esta carta poderia ser dirigida a outros jovens socialistas famalicenses que igualmente prezo.
Mas se entender responder, ainda que mais pela nossa terra do que por mim, digame e repito: Que se passa com o PS de Famalicão? Porque não está , neste momento, no terreno a trabalhar em força e de uma forma bem visível a todos, apresentando de uma forma elaborada e consistente uma alternativa de governo municipal melhor do que a que temos? O PS famalicense não está a dar luta. O PS a meu ver assim não vai longe. E quem mais perde é o nosso concelho e isso é que é grave. E por isso o interpelo!

in Povo Famalicense 

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