domingo, 12 de maio de 2013

Resposta do Jovem Socialista Famalicense

 Considero-me interpelado pelo texto que, sob o título “Carta Aberta a Um Jovem Socialista Famalicense – O que se passa com o PS de Famalicão”, foi dado à estampa no passado dia 7 de Maio de 2013, no jornal “O Povo Famalicense”. Para tanto, pressuponho-me “jovem” e afirmo-me socialista. Partilho das reservas e das críticas que o Sr. Professor assinalou na sua missiva. Também sou da opinião de que o Partido Socialista leva longos e demasiados anos sem encontrar um caminho aberto, plural, participativo e ganhador. Demasiadas vezes, talvez, se afastou até da sua missão de partido político democrático ao serviço de Vila Nova de Famalicão e dos famalicenses. Mas a vida política faz-se de momentos e de participações. E, por isso, tenho que confessar que, nos últimos tempos, eu próprio me afastei (por motivos profissionais, universitários, académicos, pessoais e, também, políticos) do centro das decisões do Partido Socialista local. Ignoro, em larga medida, quais sejam as decisões e as opções mais relevantes tomadas recentemente. Mas tenho por certo duas coisas: a primeira, é que este não é, para mim, o momento de discutir, serenamente, o futuro do PS. Outros tempos virão, depois da luta (e, espero, da vitória) autárquica, para analisar, debater e decidir, de forma inclusiva e participada, este futuro que, todos os socialistas, querem auspicioso e renovado. A segunda é que a proposta política do PS para Famalicão nunca deixará de ser uma proposta de liberdade, de igualdade, de auxílio e protecção aos mais desfavorecidos, de promoção do bem-estar e do emprego, enfim, nunca deixará de ser uma proposta progressista e de bem-estar. Porque, no fundo, esta é a história dos 40 anos do Partido Socialista e dos seus valores fundamentais.    
Pedro Cruz e Silva
Advogado

(Omiti a abertura da resposta e acrescentei o nome e profissão na parte final. Na próxima semana tenciono continuar este debate sobre o PS)

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