quarta-feira, 24 de maio de 2023

Parque Norte, EN n.º 14, Compostagem e Árvores em Perigo

PARQUE NORTE (Tribunal) – Já é tempo para dar a conhecer o projecto do Parque Norte da Cidade que corre paralelamente à Av. Eng.º Pinheiro Braga, mas no lado nascente junto ao Bairro Cardeal Cerejeira. Deve haver sobre ele uma discussão pública. Será um Parque que marcará, na cidade, o actual mandato da câmara municipal. A sul fica o Parque da Deveza, no meio o Parque de Sinçães. Veremos como ficará este.                     

EN n.º 14 (Famalicão-Braga) – A EN n.º 14 é ainda hoje muito utilizada na ligação rodoviária entre Famalicão e Braga como alternativa gratuita à autoestrada A3. Sucede, porém, que ela não tem sido devidamente cuidada e corre o risco não só de se tornar muito perigosa como de deixar de ser uma verdadeira alternativa. No entanto, isso não é inevitável e importa, pelo contrário, mantê-la como uma boa opção à A3. Vejamos como.

CRUZ – Em Santiago da Cruz, na saída da A3 para a EN n.º 14, vai ser construída uma rotunda que terá a vantagem de facilitar muito o trânsito naquele local muito perigoso para quem quer seguir para Famalicão. A EN n.º 14 será beneficiada.

ARNOSO (SANTA MARIA) – Um pouco adiante na freguesia de Arnoso (Santa Maria) no lugar do Altinho há uma curva muito apertada que deve ser alargada, aproveitando para o efeito as obras que estão ali em preparação. Esse alargamento é uma necessidade e facilitará, ao mesmo tempo, a saída para Sezures. Certamente a Câmara Municipal em articulação com a IP (Infraestruturas de Portugal) saberá encontrar uma solução adequada.

LIGAÇÕES – Importa ao mesmo tempo ter cuidado com as constantes ligações que se fazem da EN n.º 14 para arruamentos ou entradas de prédios de um e outro lado da EN. Importa restringir, na medida do possível tais ligações, só permitindo as que não constituam perigo.

COMPOSTAGEM – Está em andamento um projecto piloto de resíduos orgânicos domésticos no nosso município. Trata-se, como diz o folheto que está a ser distribuído, de recolha de “restos de preparação de refeições e sobras de alimentos, nomeadamente restos de vegetais, cascas de frutas, sobras de peixe, carne, pão, entre outros”. É uma iniciativa que merece todo o aplauso, mas que precisa para ter êxito de muito acompanhamento e informação o que não me parece estar a acontecer. A página oficial do município que deveria dar toda a informação sobre esta recolha dá antes todo o destaque ao cartaz das Antoninas. Não admira, pois não? As Festas Antoninas são muito mais importantes do que a “economia circular”…

ÁRVORES EM PERIGO – Continuam sem protecção a maior parte das 22 árvores que foram plantadas na Praça D.ª Maria II entre a Confeitaria Moderna e a Pichelaria Mouzinho. A Câmara tem mais de 700 mil euros para gastar nas Festas Antoninas, mas não tem umas centenas de euros para comprar umas talas de madeira ou outro material para proteger essas árvores nomeadamente dos ajuntamentos que vão ocorrer exactamente durante as Festas. 

(Artigo de opinião publicado no Opinião Pública, de 24-05-2023)

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