terça-feira, 28 de junho de 2022

Informação Precisa-se


PUBLICIDADE – Já reparam bem como estamos inundados de publicidade? Na TV, na net ( para qualquer lado que se navegue), na rádio, nos jornais e na rua. Não posso esquecer que nas Festas Antoninas de 2022, enquanto decorria a missa campal de Santo António na Praceta Cupertino de Miranda, a “enif”, que povoou a cidade de  painéis publicitários, martelava com  publicidade, claro, todos os que abrigados do Sol  na única árvore da feira que lhe fica próxima,  assistiam  a este acto. 

INFORMAÇÃO PRECISA-SE – Do que precisamos muito mais do que publicidade (aceitável desde que não excessiva) é de informação e quanto a esta há muita falta. Precisavamos de ter, por exemplo, uma planta da cidade com as ruas, avenidas,  praças e a identificação de prédios de interesse público ( paços do concelho, hospital, estabelecimentos de ensino, museus, hotéis, etc.) . Procurei-a no sítio oficial do município que nos oferece logo na página principal um espaço com a indicação “O que procura?”. Coloquei: “planta da cidade”. Obtive 1200 (mil e duzentas) respostas. Vi as 20 primeiras e nenhuma delas correspondia à pergunta. Desisti.

HISTÓRIA DO URBANISMO – Para fazer a história da evolução urbanística da nossa cidade precisamos de  importantes documentos que precisam de estar facilmente acessíveis aos munícipes  e a uma escala adequada. Pelo que me é dado perceber a planta de Vila Nova de Famalicão de 1854 (em boa hora encontrada em Braga pelo Dr. Joaquim Loureiro, na sua qualidade de advogado e oferecida ao município), é o documento mais antigo. Depois disso  temos, “levantamentos” de 1920, de 1945, de 1977 e ainda mais recentes. Vou tentar obtê-los com a colaboração do município.

IMOBILIÁRIAS – Quantas agências imobiliárias temos em Famalicão? Não as contei, nem conheço todas, mas serão talvez mais de uma dúzia. Não haverá  aqui um excesso? O excesso não costuma dar bons resultados a prazo.

VENDA COERCIVA – A venda do edifício mais  conhecido  por “Sete Velhos”, na esquina da Rua Adriano Pinto Basto com a Avenida Narciso Ferreira precisa de ser melhor explicada. Quem vendeu? Quem comprou? Não tem sentido, além do mais,  manter inútil  há largos anos aquele prédio bem situado na cidade. Mais uma vez: “ informação precisa-se”.

TÍLIAS – As tílias estão na fase final da floração e assim a acabar o bom cheiro que exalam. Plantem mais tílias! A cidade precisa.

 

                                                                       António Cândido de Oliveira

 

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