PUBLICIDADE – Já reparam bem como estamos inundados de
publicidade? Na TV, na net ( para qualquer lado que se navegue), na rádio, nos
jornais e na rua. Não posso esquecer que nas Festas Antoninas de 2022, enquanto
decorria a missa campal de Santo António na Praceta Cupertino de Miranda, a
“enif”, que povoou a cidade de painéis
publicitários, martelava com
publicidade, claro, todos os que abrigados do Sol na única árvore da feira que lhe fica próxima,
assistiam a este acto.
INFORMAÇÃO PRECISA-SE – Do que precisamos muito mais do que
publicidade (aceitável desde que não excessiva) é de informação e quanto a esta
há muita falta. Precisavamos de ter, por exemplo, uma planta da cidade com as
ruas, avenidas, praças e a identificação
de prédios de interesse público ( paços do concelho, hospital, estabelecimentos
de ensino, museus, hotéis, etc.) . Procurei-a no sítio oficial do município que
nos oferece logo na página principal um espaço com a indicação “O que
procura?”. Coloquei: “planta da cidade”. Obtive 1200 (mil e duzentas)
respostas. Vi as 20 primeiras e nenhuma delas correspondia à pergunta. Desisti.
HISTÓRIA DO URBANISMO – Para fazer a
história da evolução urbanística da nossa cidade precisamos de importantes documentos que precisam de estar
facilmente acessíveis aos munícipes e a
uma escala adequada. Pelo que me é dado perceber a planta de Vila Nova de
Famalicão de 1854 (em boa hora encontrada em Braga pelo Dr. Joaquim Loureiro,
na sua qualidade de advogado e oferecida ao município), é o documento mais
antigo. Depois disso temos,
“levantamentos” de 1920, de 1945, de 1977 e ainda mais recentes. Vou tentar
obtê-los com a colaboração do município.
IMOBILIÁRIAS – Quantas agências imobiliárias temos em
Famalicão? Não as contei, nem conheço todas, mas serão talvez mais de uma
dúzia. Não haverá aqui um excesso? O
excesso não costuma dar bons resultados a prazo.
VENDA COERCIVA – A venda do edifício mais conhecido
por “Sete Velhos”, na esquina da Rua Adriano Pinto Basto com a Avenida
Narciso Ferreira precisa de ser melhor explicada. Quem vendeu? Quem comprou? Não
tem sentido, além do mais, manter inútil
há largos anos aquele prédio bem situado
na cidade. Mais uma vez: “ informação precisa-se”.
TÍLIAS – As tílias estão na fase final da floração e assim a
acabar o bom cheiro que exalam. Plantem mais tílias! A cidade precisa.
António
Cândido de Oliveira
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